Pus um produto específico no meu cabelo com uma finalidade e
obtive duas. A outra foi ter ficado com o cabelo quase liso. A minha filha - mãe
o que fizeste ao cabelo? está liso! Isto é uma coisa.
Outra coisa é eu ter sido feliz durante três minutos, há dois
dias, quando dentro do carro ouvi uma canção que ai caramba!, até subi o volume
e foi muito, ia pela segunda circular com o sol nos olhos e as garotas, mãe…
isso é do Enrique Iglesias, tu gostas do Enrique Iglesias? – elas todas admiradas
– até posso dizer que fomos felizes as três ali aqueles minutos, eta mujeres! si
te quedas o te vas, as saudades de bailar hasta las diez, cariño! Portanto
gosto da canção do Enrique Iglesias e não é pouco.
E finalmente atravessei a rua como deve ser e fui visitar o
papagaio do quiosque das flores. Chama-se Pigas e tem sete anos de idade. É
praticamente verde com uns fiapos amarelos no toutiço e uma pena azul a
espreitar do fim da asa. Já sabemos a história que conta todos os dias e que
não se percebe nada daquela história. Estava caladinho (juro), concentrado
a comer sementes do calibre das do girassol e, apesar de deitar para o chão as
cascas todas, não tive coragem de lhe arrancar uma pena e trazê-la para o
blogue, coitadinho. Não me disse nadinha o papagaio enquanto lá estive a observá-lo
com amor (acho que isto é amor) e a tentar junto da florista saber coisas e
assim (quero convidá-lo).
E agora estava debatendo-me toda para aqui com uma vontade de me
estender na cama com o meu cabelo quase liso e o meu novo livro, mesmo sem muita
pena do papagaio, sem bailar hasta las diez, mas ainda faltam umas horas de trabalho
para hoje, de modo que me pus a escrever. Mas não pode é ser mais.
(pensei pôr aqui o link para a canção referida, mas não pus)
fizeste bem, Suzy 3, a malta adora imaginar :)
ResponderEliminare se a malta tem imaginação! :-)
EliminarUm sorriso nos lábios é o que me parece completar este teu dia.
ResponderEliminarCabelo liso? Nome do produto, vá!!!
Beijos, Susana :)
Não, Maria, não te digo, eu gosto de ti.
EliminarBeijos de volta (nesse cabelo ondulado?) :-)
Resumindo: foi um dia cheio de emoções fortes.
ResponderEliminarPrincipalmente a emoção de o papagaio nem ter olhado para mim :-(
Eliminar:-)
As músicas que ouvimos dentro do carro têm, em certos dias, um encanto diferente. Acontece-me isso também, mesmo sem produtos para alisar o cabelo. :)
ResponderEliminarAs músicas que ouvimos dentro do carro, digamos no rádio, t~em aquele encanto extra de serem surpresa. Se formos nós a fazê-las tocar, já sabemos o que aí vem, até parece que nem é tão bom.
Eliminar:-)
Tipo como o til que ficou ali a pairar tão lindo.
EliminarSim, no carro só ouço mesmo o rádio. Anda por lá um CD ou dois mas nem me lembro deles.
EliminarConcordo contigo. Um til assim, pairando, fica mesmo bonito. Anima uma pessoa. :)
Não sei que aconteceu para que o teu blogue me desaparecesse dos feeds e ando há tempos infinitos para resolver o problema e nunca é o dia. Hoje foi o dia. Pronto, já estás lá no sítio certo. :)
ResponderEliminar(eu também gosto do Enrique, do mais antigo, é certo. ainda assim...)
Ó Carla, eu gosto tanto desse teu perfil em silhueta.
Eliminar:-)
(eu acho que nem sabia que o Enrique existia... quer dizer, tanto também não, mas enfim... glup)
Não é Vargas Llosa, Nobel da Literatura e septuagenário, que se encanta por mais de três minutos com Isabel Preysler, modelo, socialite e mãe do Enrique? E nós, por três minutos... abençoados! :) Ainda não conheço, mas vou ouvir. Pode ser que fique com o cabelo liso, um livro novo, um marcador verde e um brilhozinho nos olhos.
ResponderEliminarAbracinho horroroso, querida Susana. :)
xiii... não sabia de nada disso do Vargas Llosa... bem, mas agora já sei. :-)
EliminarEu aposto que o brilho nos olhos tu tens, especialmente agora com a Horta pré-parturiente... o que eu adorava assistir a um parto desses!
Isso, querida Teresa, horroroso mesmo. :-)
li-te às 07.27 e também fui ouvir o enrique, que tenho ali guardado para quando me visita o mafarrico enquanto cozinho. e danço sozinha, para desespero dos meus filhos.
ResponderEliminare depois, há aquela música da Lara Li, 'eu gosto tanto de ti' que não me sai da cabeça há uma data de tempo.
e eu gosto muito de ti :)
mas é precisamente esse dançar que eu digo, essa coisa, essa soltura. tu entendes-me, ana (é aquilo do mês e eu sei que está quase, não está?)
Eliminaragora vou ouvir a Lara Li. (isto é que vai uma fartura!)
também eu gosto de ti, ana. :-)
está, está quase :)
EliminarPois o ano passado, em dias de calor de verão, cheguei a Espanha e Espanha que é animada que só ela, numa rua fechada ao trânsito, tinha três professores a ensiná-la, a ela Espanha, a bailar com coreografia, isto claro, se quisesse, por momentos, deixar de ser livre no bailado e dançar disciplinada por coreografia e a rua estava cheia de gente "Bailando, Bailando" ao som do Enrique e nós que chegávamos de Portugal deixámo-nos contagiar pelo bailado espanhol e juntámo-nos à festa e no meio da rua bailámos com a Espanha ao som do Enrique, "Bailando, Bailando" em coreografia. Esta pessoa bem que agitou os cabelos ondulados, é pessoa habituada a eles assim cheios de ondas desde sempre e até parece que se sente murcha quando eles ficam mais lisos. Digo-te que aquilo foi uma coisa para lá de bonita.
ResponderEliminarBeijinhos, Susana.
Isso parece uma coisa do tipo flash-mob.
EliminarAcho mesmo que devíamos fazer mais danças de rua, temos quase sempre dias sem chuva, era irmos para a rua e pegar nas velhotas e em toda a gente e fazer assim um flash-mob giro que nos levasse a esquecer os ais.
Eu um dia destes ainda me meto a organizar isso... :-) bem, não meto, mas que gostava ai gostava. É que faz bem à gente.
Beijinhos, querida Cláudia.
Neste caso, foi a forma como uma escola de dança decidiu apresentar-se, foi uma forma de publicidade que resultou numa coisa muito gira.
Eliminar(faz bem à gente faz :-))
Bom fim de semana, Susana.