14/09/2016

O post que acaba como começa

Pus um produto específico no meu cabelo com uma finalidade e obtive duas. A outra foi ter ficado com o cabelo quase liso. A minha filha - mãe o que fizeste ao cabelo? está liso! Isto é uma coisa.
Outra coisa é eu ter sido feliz durante três minutos, há dois dias, quando dentro do carro ouvi uma canção que ai caramba!, até subi o volume e foi muito, ia pela segunda circular com o sol nos olhos e as garotas, mãe… isso é do Enrique Iglesias, tu gostas do Enrique Iglesias? – elas todas admiradas – até posso dizer que fomos felizes as três ali aqueles minutos, eta mujeres! si te quedas o te vas, as saudades de bailar hasta las diez, cariño! Portanto gosto da canção do Enrique Iglesias e não é pouco.
E finalmente atravessei a rua como deve ser e fui visitar o papagaio do quiosque das flores. Chama-se Pigas e tem sete anos de idade. É praticamente verde com uns fiapos amarelos no toutiço e uma pena azul a espreitar do fim da asa. Já sabemos a história que conta todos os dias e que não se percebe nada daquela história. Estava caladinho (juro), concentrado a comer sementes do calibre das do girassol e, apesar de deitar para o chão as cascas todas, não tive coragem de lhe arrancar uma pena e trazê-la para o blogue, coitadinho. Não me disse nadinha o papagaio enquanto lá estive a observá-lo com amor (acho que isto é amor) e a tentar junto da florista saber coisas e assim (quero convidá-lo).

E agora estava debatendo-me toda para aqui com uma vontade de me estender na cama com o meu cabelo quase liso e o meu novo livro, mesmo sem muita pena do papagaio, sem bailar hasta las diez, mas ainda faltam umas horas de trabalho para hoje, de modo que me pus a escrever. Mas não pode é ser mais.

(pensei pôr aqui o link para a canção referida, mas não pus)

20 comentários:

  1. fizeste bem, Suzy 3, a malta adora imaginar :)

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  2. Um sorriso nos lábios é o que me parece completar este teu dia.
    Cabelo liso? Nome do produto, vá!!!

    Beijos, Susana :)

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    1. Não, Maria, não te digo, eu gosto de ti.

      Beijos de volta (nesse cabelo ondulado?) :-)

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  3. Resumindo: foi um dia cheio de emoções fortes.

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    1. Principalmente a emoção de o papagaio nem ter olhado para mim :-(

      :-)

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  4. As músicas que ouvimos dentro do carro têm, em certos dias, um encanto diferente. Acontece-me isso também, mesmo sem produtos para alisar o cabelo. :)

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    1. As músicas que ouvimos dentro do carro, digamos no rádio, t~em aquele encanto extra de serem surpresa. Se formos nós a fazê-las tocar, já sabemos o que aí vem, até parece que nem é tão bom.
      :-)

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    2. Tipo como o til que ficou ali a pairar tão lindo.

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    3. Sim, no carro só ouço mesmo o rádio. Anda por lá um CD ou dois mas nem me lembro deles.

      Concordo contigo. Um til assim, pairando, fica mesmo bonito. Anima uma pessoa. :)

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  5. Não sei que aconteceu para que o teu blogue me desaparecesse dos feeds e ando há tempos infinitos para resolver o problema e nunca é o dia. Hoje foi o dia. Pronto, já estás lá no sítio certo. :)


    (eu também gosto do Enrique, do mais antigo, é certo. ainda assim...)

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    1. Ó Carla, eu gosto tanto desse teu perfil em silhueta.

      :-)

      (eu acho que nem sabia que o Enrique existia... quer dizer, tanto também não, mas enfim... glup)

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  6. Não é Vargas Llosa, Nobel da Literatura e septuagenário, que se encanta por mais de três minutos com Isabel Preysler, modelo, socialite e mãe do Enrique? E nós, por três minutos... abençoados! :) Ainda não conheço, mas vou ouvir. Pode ser que fique com o cabelo liso, um livro novo, um marcador verde e um brilhozinho nos olhos.

    Abracinho horroroso, querida Susana. :)

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    1. xiii... não sabia de nada disso do Vargas Llosa... bem, mas agora já sei. :-)

      Eu aposto que o brilho nos olhos tu tens, especialmente agora com a Horta pré-parturiente... o que eu adorava assistir a um parto desses!

      Isso, querida Teresa, horroroso mesmo. :-)

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  7. li-te às 07.27 e também fui ouvir o enrique, que tenho ali guardado para quando me visita o mafarrico enquanto cozinho. e danço sozinha, para desespero dos meus filhos.

    e depois, há aquela música da Lara Li, 'eu gosto tanto de ti' que não me sai da cabeça há uma data de tempo.

    e eu gosto muito de ti :)

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    1. mas é precisamente esse dançar que eu digo, essa coisa, essa soltura. tu entendes-me, ana (é aquilo do mês e eu sei que está quase, não está?)

      agora vou ouvir a Lara Li. (isto é que vai uma fartura!)

      também eu gosto de ti, ana. :-)

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  8. Pois o ano passado, em dias de calor de verão, cheguei a Espanha e Espanha que é animada que só ela, numa rua fechada ao trânsito, tinha três professores a ensiná-la, a ela Espanha, a bailar com coreografia, isto claro, se quisesse, por momentos, deixar de ser livre no bailado e dançar disciplinada por coreografia e a rua estava cheia de gente "Bailando, Bailando" ao som do Enrique e nós que chegávamos de Portugal deixámo-nos contagiar pelo bailado espanhol e juntámo-nos à festa e no meio da rua bailámos com a Espanha ao som do Enrique, "Bailando, Bailando" em coreografia. Esta pessoa bem que agitou os cabelos ondulados, é pessoa habituada a eles assim cheios de ondas desde sempre e até parece que se sente murcha quando eles ficam mais lisos. Digo-te que aquilo foi uma coisa para lá de bonita.

    Beijinhos, Susana.

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    1. Isso parece uma coisa do tipo flash-mob.
      Acho mesmo que devíamos fazer mais danças de rua, temos quase sempre dias sem chuva, era irmos para a rua e pegar nas velhotas e em toda a gente e fazer assim um flash-mob giro que nos levasse a esquecer os ais.
      Eu um dia destes ainda me meto a organizar isso... :-) bem, não meto, mas que gostava ai gostava. É que faz bem à gente.

      Beijinhos, querida Cláudia.

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    2. Neste caso, foi a forma como uma escola de dança decidiu apresentar-se, foi uma forma de publicidade que resultou numa coisa muito gira.

      (faz bem à gente faz :-))

      Bom fim de semana, Susana.

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