28/08/2017

kscsercsksksrscscscsrrscsksks

As nuvens já se haviam anunciado com os aviões a aterrar para o outro lado há dois dias mas hoje, pela hora de almoço, notei que aqueles entretanto voltaram ao sentido habitual, que é darem o trem de aterragem a quem circula pela badalhoca da segunda circular, porém que não nos safámos duma fabulosa trovoada, não safámos. A reunião começou bem na hora em que os trovões concordaram com os relâmpagos em virem ao mesmo tempo. O trovão completamente ensurdecedor, traaummmm, mas ficou lá fora, já o relâmpago, essa descarga de energia elétrica abrindo um caminho mais curto da ordem para aí das dezenas de milhar de volts, ou centenas, entrou por uma tomada na parede da sala. Fez kscsercsksksrscscscsrrscsksks muito alto como se também estivesse na ordem de trabalhos. Por sorte estava agarrado à tomada apenas um cabo de computador portátil que por causa de ter ali por alturas do meio comprimento um agradável transformador muito computer-friendly em trovoadas do género, o respetivo computador praticamente não deu por nada e lá se safou de fritar as eletronicazinhas bastante delicadas que ele tem, com o raio tresmalhado. Ora a meio da tarde de trabalho a trovoada já tinha saído e a minha cliente disse que estava na altura do nosso café e estava mesmo. Levantou-se e, enquanto eu pus os óculos de ver melhor ao perto para ler uma folha que ela acabou de me estender, foi tirar dois cafés à máquina que trouxe para a sala. Tendo a máquina ficado portanto com menos dois cafés, de maneira que é fazer as contas.

Quanto ao texto, pergunta-se: o que trouxe a minha cliente para a sala?

(este é um post cem por cento unissexo ou como se há de melhor dizer, para toda a gente e... certo, certo, não se fala mais nisso)

13 comentários:

  1. e..pois, como pode a gente saber que raio (salvo seja) escreveu a sua cliente na folha, ou trouxe já escrito, ou outra coisa qualquer, se nem ao menos sabemos o que foi fazer a dita além de reunir consigo. Bom, com isto tudo reconheço que, sem querer ser abelhuda, me entrou alguma curiosidade sobre uma folha de papel com a qual nada tenho a ver. A menina Susana, querendo, sabe espevitar-nos a curiosidade.
    O dia não está hoje lá muito bonito, não. E que trovoadas e raios se apartem de nós que não têm mesmo gracinha nenhuma e vão pregar noutra freguesia. A sorte que teve esse computador...

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    1. O salvamento do computador foi de facto um feito, e um alívio.
      A folha o que tinha era apenas trabalho... portanto agucei a curiosidade para a coisa errada, não era para a folha, glup.
      :-)

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    2. portanto haverá aqui uma pista, a pergunta não era para a folha...vou voltar a ler o post...

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    3. ela foi buscar dois cafés...será que pelo problema de electricidade a máquina avariou e trouxe chávenas vazias ou só com o pó do café?

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  2. A tua cliente trouxe para a sala os dois cafés que foi buscar. A menos que desta não tenha chegado então a sair porque quem trouxe foste tu, portanto, a máquina para a sala.

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    1. Bingo! Sim, a cliente saiu da sala para ir buscar os cafés.
      Mas a minha frase não está bem escrita, acho eu:
      "foi tirar dois cafés à máquina que trouxe para a sala."
      Assim como está parece que ela trouxe a máquina para a sala e não os cafés, como de facto aconteceu. Acho que falta ali uma vírgula:
      "foi tirar dois cafés à máquina, que trouxe para a sala."

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  3. Já eu não tive a mesma sorte com um trovão antigo, estragou-me o carregador. E a folha? Eram ou não boas noticias?
    :)

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    1. Ah o carregador pode estragar, pois pode. Mas o computador - ou o aparelho que estiver ligado a esse carregador, em princípio safa-se.
      A folha... era uma coisa do trabalho, para eu ver se estava bem. (e estava) :-)
      :-)

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  4. Gostei do seu blog, e da leitura! Estou te seguindo! Beijos

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  5. Não faço ideia, vou procurar pistas nos comentários que antecedem...

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    1. Talvez a única coisa boa do histerismo geral propagado para aí à velocidade do som, para não dizer à da luz, é a gente brincar aqui nos blogues.
      Mas na verdade entristece-me que as pessoas sejam tão rápidas e prontas a apontar o dedo aos outros sem primeiro pararem para pensar. E ainda mais me entristece que tenha voltado a haver censura, ainda por cima camuflada de "recomendação". Bah.

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