À hora de almoço disse às minhas duas filhas que quando daí a
pouco chegasse ao Segundo Cliente, o António, ao receber-me, ia perguntar-me
queres um café ao que eu iria responder que nunca digo não a essa pergunta específica. Depois disse-lhes que talvez ele já saiba, a tantas páginas,
que é sem açúcar o meu café, mas disso não estava eu certa à hora de almoço.
Cheguei ao Segundo Cliente a escorrer chuvas da Gisele que
me apanharam pelo caminho entre o estacionamento e o edifício, aquilo deve rondar
uns compridos cem metros, sem chapéu-de-chuva. Hoje ninguém andou sem
chapéu-de-chuva, mas o meu foi roubado (há dias), por uma das duas
protagonistas do parágrafo acima, só não se sabe é qual.
Então o António aproxima-se e começa a cumprir-se
- Queres um café?
Eu sem tempo de dizer palavra, meio sacudo o cabelo, meio
disfarço, ele logo continua
- Já sei, a esta pergunta não dizes que não.
E ainda, bem de seguida, eu toda calada atentando
- É sem açúcar, não é?
Que nome mais doce para se dar a uma tempestade, nem fica bem...e coitadas das Gisele que por aí há!
ResponderEliminar~CC~
Fica até um bocado perverso, realmente...
EliminarOlá CC :-)