Inesperadamente, notei as bananas e simpatizei logo com elas. Todas. Na própria rua do hotel há-as por aquele subir, no meu
caso ofegante, longo até ao fim. Dá uma tendência de esticar o braço e subtrair
de lá uma, pelo menos a mim. Uma pessoa vem de Lisboa para isto: a lindeza de
cachos à beira do alcatrão plantados e não só. As bananeiras cansam-se nitidamente
de tanto peso carregar, que aquilo não deve ser pera doce, embora a parte do
doce seja, a da pera é que não, uma coisa é uma pera outra coisa é uma banana, de
modo que alguém lá havia ido acudi-las atando-as umas às outras pelo tronco com
umas senhoras lonas para que se apoiem mutuamente no seu próprio existir, parece. Ficaram direitinhas. Eu acabei por não esticar braço nenhum, deu-me uma vergonha.
E daí ter-me contentado com a ocorrência mental do roubo. Que não se faz.
É tão bom apanhar fruta assim, na rua ou num ramo que saiu do quintal e está ali mesmo à nossa frente. Não creio que seja pecado quanto mais roubo:)
ResponderEliminar~CC~
Pois é.... por isso é que eu queria apanhar uma banana tão linda, toda verdinha assim...
EliminarAmoras já roubei e figos também, isso já. Mas foi do Continente, quer dizer, de Portugal Continental.
Boa semana, CC :-)
Não se faz, mas pode-se escrever a vontade de o fazer.
ResponderEliminarmz
Olá mz, há quanto tempo!
EliminarÉ tão bom escrever...
(e ler este seu comentário também foi bom)