Vou dizer. Eu, profundamente, desde sempre, detesto exercício físico. Mas, por causa de me estar a metamorfosear numa pessoa nova, velha, mais pequena por cada vez mais incompleta, inseri no escorvar de cada dia os sete minutos de exercício físico clássico orientados por uma app da especialidade perto de mim. Há outras versões disponíveis, porém o clássico encabeça a lista, quer dizer, insinua-se o mais leve do catálogo (aliás repito-me). Vem antecedido de um anúncio e acaba sucedido por outro, mas isso já se sabe, não somos nada. De qualquer modo, haverá alguém que presta atenção a publicidade? Óbvio que não.
Creio que nunca, em toda a minha vida, precisei tão desesperadamente de férias. Férias de ser. De ter. De ouvir. De falar. De atender. De compreender. De explicar. De conduzir. Férias de existir.
caramba, como te entendo...
ResponderEliminartenho saudades de estar quieta, parada, em silêncio.
eu cada vez entendo menos quem não gosta de estar só!
Eliminarmas por outro lado é melhor, sei lá, calar-me.
:-)
Compreendo-a, são férias que nem sabemos definir bem...uma espécie talvez de suspensão de tudo em que podemos mergulhar em nós para olhar o passado e o futuro que queremos.
ResponderEliminar~CC~
E portanto esquecer uma parte do presente.
EliminarIsso mesmo, querida CC.
Compreendo! Já tive férias e não as tive de mim. Estou tão cansada...
ResponderEliminarE umas pedaladas extra na bicicleta não ajudaria? :-)
EliminarUm abraço, querida GM.