Amadurecida há que tempos na insónia orientada a sul, desejei encharcar-me numa belíssima laranja de mesa (a explicação colhida em Que pressa é essa, João Vaz de Carvalho). O inverno, ao invés, aconchegando-se em parte na escuridão, entrega os silêncios gelados entre as zero e as sete.
Sem saber, tínhamos a comida estragada por uma trovoada à deriva, talvez nomeada, também capaz de agitar o eucaliptal muito senhor em projeto de pasta e de papel assinado.
O meu problema não é a saudinha, ou sequer o dinheiro. O meu problema é pequenininho.
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