Ao entrar no gabinete, a doutora abraçou-me, libertando centelhas do seu perfume na minha roupa. Já estou habituada. Teoricamente, alcancei o objetivo ao cabo de quatro meses de dieta rigorosa. Oito quilos foram à vidinha deles depois de uma estadia demasiado prolongada chez moi, como se diz em francês. "Agora só a quero ver em Setembro e depois tem alta", foi a sentença. Estou mesmo contente. Em idade metabólica e segundo as maquinetas de medições várias, diminuí quinze anos e melhorou-se o fígado, a vitamina bê um e mais uma data de ingredientes. Ora mesmo que isto não passe de uma animada estratégia de marketing, não há problema nenhum, evidentemente.
(seguem-se as notas de rodapé para quem não tiver nada melhor para fazer)
O processo trouxe dois ensinamentos. Um, ficar muito tempo sem comer ou fazer horários desregrados ensina o cérebro a precaver-se contra a falta de provisão e portanto ele manda o corpinho reter o esporádico alimento o mais possível. Dois, parar às onze, às dezasseis e às dezoito para tomar um breve lanchinho zero por cento açúcar, proporciona três momentos diários de puro mindfulness que não só sabem lindamente como caem que nem ginjas. Recomendo muito.
E eu que passo por aqui sempre mas, sem me manifestar, hoje tenho que o fazer.
ResponderEliminarMarquei ontem a consulta na nutricionista. Por isso, fiquei muito animada com este post.
Um abraço Susana!
Sandra Martins
Olá Sandra! Que bom "vê-la" por cá de novo 😊.
EliminarBoa sorte com o seu processo na nutricionista!
Depois dê noticias (se quiser, claro). Outro abraço e bom fim de semana!