13/11/2015

Imperfeitamente

Saí do tempo, das flores. 
Nas mãos elas, antes minhas.
Eu no coração. Vivo.
Ontem, hoje não. 

Que é cinza, o ar.
Que do rio subiu.
Um edifício e outro.
E outro engoliu.

Nevoeiro então.
De mim: perdida eu.
Mas nele não. Em ti.

As flores? Não as colhi.

16 comentários:

  1. Que bom, Susana!
    Um novo registo. ;)
    Gosto de te ler escrita assim.
    Beijo e bom fim-de-semana.

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    1. Obrigada, Isabel.
      Andei a ler umas coisas que me inspiraram, sabes. :-)
      Beijo e bom domingo.

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  2. Mesmo não tendo colhido as flores, trouxeste contigo a poesia.

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    1. Acho que ando rodeada de pessoas que me plantam poesia na alma. :-)

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  3. Temos poeta!

    Beijos, Susana, e um bom fim-de-semana. :)

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    1. Acho que ter ter não temos, mas obrigada na mesma, Maria. :-)
      Beijos de volta e bom domingo.

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    1. Muito obrigada Timtim!
      E viva a generosidade destas comentadoras! :-)

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  5. Que giro :) desconhecia esse teu lado poeta. Gostei muito.

    www.pensamentoseepalavras.blogspot.pt

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    1. Acho que não chega a ser um "lado", Hélder. Limitou-se a um momento. :-)
      Muito obrigada.

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  6. O tempo das flores é um tempo perfeito. :)

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  7. A poesia, Susana, a poesia, agarraste-a!. Bem, para dizer a verdade, a poesia já por aqui anda há muito tempo a cirandar por muitos dos teus posts, digamos que, agora perdeu a vergonha e dispôs-se de forma a ser perfeitamente identificada.

    Beijinhos, Susana, e um ótimo domingo. :-)


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    1. A poesia ia a passar por mim e eu agarrei-a e depois fiz um cocktail e servi aquilo ali em cima, assim, meio torto e meio desenxabido. Mas capaz de colher a vossa generosidade.
      Obrigada, Cláudia. Beijinhos e um bom domingo para ti também :-)

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  8. Lindo, Susana. Ainda o li do outro lado do Atlântico, e pensei, que surpresa maravilhosa. Continua, colhe as flores.

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    1. Colho todas as que posso, Teresa. Pelo visto desta vez traziam brinde. :-)
      Sejas bem regressada! (já tinha saudades)

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