23/06/2018
Se precisasse de alguma coisa
16/06/2018
"Burgueses somos nós todos ou ainda menos"
- Ó mãe, disseste que não vínhamos ver livros!!
Eh lá. Mas também se vem à Feira sem ser para ver livros?! penso cá comigo eu. O menino, sem obter resposta da mãe, também ela bem juntinha a mim, concentrada com um livro na mão, responde-me sem saber:
- Ó mãe, vá lá, disseste que vínhamos só comer!!
Saio do expositor e deixo-me ir levada para cima e depois para baixo, num embalar uno, esta massa de gente, enquanto aproveito o arrasto para decidir, vou ou não vou. Está, no espaço central a dar autógrafos, Mário de Carvalho. Não é pelo autógrafo, é, antes, para trocar uma ou duas palavras com ele, ver como é de perto um senhor cuja forma de escrever me tem encantado, a sua história de vida, a simplicidade que lhe brota de dentro tantas vezes em forma de candura, o sentido de humor, luminoso. Mas vou ou não vou? Não, não o incomodarei, ainda para mais já levei desta Feira, há dias, um livro dele que está em casa à espera de mim, não vou levar outro e... ou vou?... Desde que incomodei a Clara Ferreira Alves há duas Feiras atrás quando lá fui com o livro dela pedir o autógrafo que o placard dizia ela estar a dar, e no placard não esclarecia nada sobre ela estar a dar mas sem querer, sem querer aturar os leitores, xô leitores!, a andar!, afinal ela tem mais que fazer e está ocupadíssima a conversar com amigos, mudei. Nesse aspeto, mudei. Mas agora, olhando daqui ele não parece estar a despachar os leitores, ele sorri e conversa, talvez Mário de Carvalho esteja mesmo a dar autógrafos por querer. Vou. Tiro um livro da pilha, "Burgueses somos nós todos ou ainda menos", e ponho-me na fila.
- E Susana com Z ou com S?
- Com S, se faz favor.
Escreve com três dedos de um lado da caneta e o polegar do outro, já tenho visto quem escreva com dois dedos de um lado, mas com três nunca. Eu queria dizer-lhe que o admiro, que gosto do que escreve. E disse, devagarinho disse. Ele agradece, olha para mim, sorri. É uma pessoa doce, impossível não simpatizar com ele. Diz-me que espera que eu também goste de "Burgueses somos nós todos ou ainda menos". Levanto-me, dou-lhe dois beijinhos, agradeço, desejo-lhe felicidades e depois, ai, depois vem o inesperado.
- Se quiser escrever-me para o facebook, terei todo o gosto...
- Oh... mas eu não tenho facebook... - e desta vez custou um bocadinho.
Quanto ao livro autografado, vai quase no fim. Ele tinha razão e talvez eu lho diga na próxima Feira, se o lá encontrar. Que eu facebook é que não, isso ainda não.
15/06/2018
Enfim o post mínimo
09/06/2018
#emboraAíchamarOVerão
(atualização 10.06.2018, 21h00, na sequência do comentário da Cláudia Filipa a este post)
(dentro do nevoeiro está uma parte da serra que ardeu em junho do ano passado - que esta humidade extemporânea seja, agora, preventiva)
02/06/2018
As minhas filhas são parecidas uma com a outra (juro)
01/06/2018
Post da baleia ou do elefante (do grilo é que não)
Este blogue parece que está a morrer (dá-me pena se ele morrer), mas talvez se tenha metido em modo económico ou isso. O problema é o blogue não se escrever sozinho, nem ao cabo de mais de cinco anos de experiência ele aprendeu mesmo a inteligência artifical estando aí a dar cartas em todo o lado que eu vi muito bem, eu e mais cinquenta e nove mil pessoas ou lá o que foi aquilo do web summit no ano passado, é um facto, ponto. E eu, vírgula, o problema é eu, outra vírgula, que desempenho essa função nele, a de escrever, ser acometida de um embrião de post quando, ou vou a conduzir e não consigo fazer essas duas coisas ao mesmo tempo - conduzir e escrever um post (a sério, a sério!), ou estou já farta do computador devido a trabalhar muito nele.
Deu-me há dias para pensar se aquele túnel em que crirculava seria o do grilo ou seria outro. Oiço muito falar no túnel do grilo na rádio, é um túnel conhecido. Mas eu nunca sei nomes de ruas, com ou sem túneis, entre outros, etc, não posso ajudar. Tirando, ok, a avenida da liberdade e a da república em Lisboa, ah! e a Sidónio Pais, que é linda!. Bom, mas ia então pelo túnel afuera quando pensei será este o do grilo ou não. Lá escrito não está em lado nenhum, pelo menos que eu veja - e claro que devia estar para as pessoas saberem o nome do túnel. Mas não é que fui acometida de o embrião de um post bem lá nesse túnel?! Fui! E é por isso que estamos hoje aqui. Ainda para mais, atenção, o embrião deste post vem com opinião junta, a minha, portanto com licença. (há um barulho na rua que não está a ajudar - é um barulho de obras, faz lembrar o ruído que nos invade, brutal, quando nos enganamos e entramos numa loja de roupas para a camada jovem, mas não tão mau)
A minha tal opinião, iamos aqui, ninguém a pediu, evidentemente, só que eu vou dá-la devido a se usar muito atualmente dar opiniões sem ninguém pedir. Por exemplo nos jornais online: há lá imensas! As pessoas - só mais isto, é um momento - que dão opinião assim na boa (sem ninguém pedir) não raras vezes parece que estão zangadas, não se percebe bem com quem exatamente, mas zangadas, ponto. A minha opinião sobre o túnel do grilo, vírgula, seja esse aquele ali de cima ou outro, estou por descobrir, vou dá-la agora mesmo, é esta: o nome está mal atribuído! Do grilo! Onde já se viu? Um túnel tão grande! (qualquer túnel é grande!) Aliás mal, não, o nome está péssimo!!! O túnel devia era CHAMAR-SE TÚNEL DO RAIO QUE OS PARTA, ai não, tão zangada também não, DEVIA ERA CHAMAR-SE TÚNEL DA BALEIA OU ENTÂO DO ELEFANTE PARA QUEM NÃO SABE NADAR!!
Pronto, acho que resultou. Pareço realmente zangada e o blogue até se agitou para aqui todo, ai que maluco.