*vaca
01/08/2020
O brinco estava certo
Subitamente, lembrei-me da máquina de ordenha na grande
vacaria que visitei no verão passado. A máquina tinha um pequeno visor
associado a cada posto de extração do leite, que exibia o número de série da
vaca que o ocupava. Por exemplo, koe* 42. Estes grandes animais enigmáticos carregam na orelha o brinco numerado que os identifica inequivocamente.
O lindo que ali vi foi sobretudo serem as próprias vacas a tomar a decisão: é hora
de ir à máquina. Faziam fila ordeira junto à entrada de cada posto de ordenha. Quase
todas com o depósito tão cheio que se viam as veias mamárias em alto relevo.
Elas sabem que daquele processo sairão aliviadas de muitos quilos de leite, em
princípio mais de dez quilos se não forem mesmo vinte. Acredito que para elas
importe mais o leite em quilos do que em litros, se não se importarem. Como sou
freguesa da exatidão quando ela se deixa apurar, e de onde estou só vejo, da
vaca, os pés, aguardei os minutos precisos para a número 42 sair da ordenha.
Depois, estiquei o pescoço e observei o seu brinco.
Olá:- Conheço bem o local de ordenha das vacas. Muito bem mesmo..( conheço como homem, lol )
ResponderEliminar.
Feliz fim-de-semana
Abraço
É um local interessante. Talvez no entanto um pouco triste.
EliminarUm texto muito engraçado! :)
ResponderEliminar***
"Com Amor" ... Desfolhando memórias
Beijo e um excelente fim de semana!
Obrigada, Cidália.
EliminarA mim parece-me bem essa relativa liberdade que lhes é dada, confiam na sabedoria dos próprios animais...as mães que amamentam percebem o quanto é um alívio quando se tira o leite, seja para a cria ou se, em excesso, só para guardar para as ausências.
ResponderEliminar~CC~
A mim também, CC. Ao menos essa (relativa, diz bem) liberdade é dada às pobres vacas leiteiras. Essa e a de irem pastar, pelo menos naquela vacaria podem escolher estar dentro a comer ou fora a ruminar.
EliminarRimou, não rimou?
:-)