"AVARANDADO
Quarta nota para
a manhã infinita:
Afinal o grande amor
Não garante nada mais
Do que as 12 graças
Desdobradas pelos
Corredores do mundo
Agora isso é mais
Do que suficiente
E apesar dos bofetões
Do tempo invertido
Apesar das visitas
Breves do pavor
A beleza é tudo
O que permanece"
Matilde Campilho in "Jóquei"
Vem-me uma esperança renovada na humanidade ao observar tanta beleza brotando em alguns blogues. E nem sequer são poucos.
Muito bonito de ler
ResponderEliminar.
Saudações poéticas
Também achei, Ricardo.
EliminarUma boa noite.
Agradeço tanto este abraço virtual, Susana. Até te perdoo o exagero do elogio :b
ResponderEliminarPara troca, um dos meus poetas_ternura: Manoel de Barros.
"Poderoso para mim não é aquele que descobre ouro.
Para mim poderoso é aquele que descobre as insignificâncias (do mundo e as nossas).
Por essa pequena sentença me elogiaram de imbecil.
Fiquei emocionado.
Sou fraco para elogios."
Poderosa és tu, Susana.
Não há exagero em lado nenhum, minha querida flor.
EliminarFaz-me bem testemunhar a tua ação aqui nos blogues. Vais disseminando muita beleza, por vezes em forma de fraterniadade, por vezes noutras formas mais subtis, sem - acredito - sequer te aperceberes.
Muito obrigada por isso e também, agora, por este poema tão bonito. Os brasileiros trazem sempre uma melodia luminosa agarrada às palavras, não é? Ando mesmo a tentar fazer as pazes com a poesia, a ver se ela começa de uma vez por todas a gostar de mim, que já vai sendo tempo.
:-)
E vai outro abraço.