Os gatos correm pela casa desafiando os lugares mais altos como as costas do piano ou as da cadeira que foi parar à varanda pela minha mão, não para subir na vida, mas para secar. Um jarro de água quase cheio tinha-se misteriosamente deitado sobre a mesa e a mesa tem design propício a molhar cadeiras. Todo um processo pertencente à situação de ter felinos ativos e saudáveis em casa. Se o meu gato está bem, eu estou bem, ou lá como era o sábio anúncio. A esta hora, o sol entra por todo o lado nascente espraiando-se sobre o chão de carvalho e revelando a necessidade de pôr o aspirador-robô a andar. Assim estamos, portanto, imbuídos do seu murmurejar tecnológico com a Nora Jones a cantar por trás, para variar de Rachmaninoff. Os amigos de quatro patas não o são um do outro, como já se saberá, e nem o aspirador-robô, grande mistério a explorar e de que fugir no antigamente dos bichos, lhes causa mais respeito ou é capaz de lhes refrear as correrias antecedentes às estaladas, aos rosnanços e a outras manifestações mútuas, adoráveis.
O
melhor é ir trabalhar.
Bom dia,
ResponderEliminarTer gatos é uma animação. E uma alegria. E é verdade , quando os meus gatos não estão bem eu também não fico muito bem. Fico sempre com uma certa angústia. Maluquices de quem caminha a passos largos para ser a velha dos gatos.
Eu acho que perto dos gatos é difícil caminhar a passos largos (porque eles metem-se-nos no caminho) e muito menos para velha!! Ora, ora.
Eliminar:-)
Com os cães também é assim. Ou um cão, neste caso.
ResponderEliminarSó ele enche e anima a casa.
No outro dia, por causa de ouvir música no telemóvel, foi uma risada com a reacção dele.
É por isso que quando eles não estão bem, nós também não estamos.
Um abraço do Algarve,
Sandra Martins
Olá Sandra :-)
EliminarQuando se tem animais na família a perspetiva da vida muda, realmente. O dias são mais cheios.
Um abraço de Lisboa!