a voz à solta
13/10/2020
Dá até medo a poesia
Se, na maior parte das vezes sigo andando, falando, ouvindo, comendo, respirando sem sofrer do poema a mínima perturbação, outras há em que, apanhada desprevenida, quebro toda, fico espalhada, desfeita, líquida cobrindo o chão e, depois, quando passado um sopro completo, volto a erguer-me para continuar o meu caminho, sacudo a dor da roupa tentando não reparar que fiquei foi mais inteira.
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Gostei de ler!:)
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Inocência confinada...
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Beijos e um excelente dia!
Ainda bem Cidália.
EliminarObrigada e igualmente! :-)
A poesia geram tantas contradições e reações nas pessoas. Dependo muitas vezes da intensidade emocional com que se lê.
ResponderEliminar.
Cumprimentos
Um dia feliz
Quem sabe é isso.
EliminarCumprimentos de volta, Ricardo.
I dig it.
ResponderEliminarThanks, Diogo :-)
EliminarJá vinha do post anterior, logo assim a abrir e a continuar sem dó nem piedade: "Ah!" (Aposto que aconteceu a todos).
ResponderEliminarNão satisfeita continua dando cabo de nós, agora de forma muitíssimo mais escandalosa, de forma muitíssimo mais explícita. "Aaaaahhhhhh!" (Aposto que aconteceu a todos). Encolho-me. É que, "Dá até medo a poesia". E, para além de medo, impõe cá um respeito!
Não fosse aquele cabeçalho novo (gosto tanto do incentivo, também para a alegria, logo assim à entrada) a contribuir para a minha recuperação e não sei como conseguiria sair daqui "espalhada, desfeita, líquida cobrindo o chão", no meu caso, pela beleza/dimensão da oferta, que aqui está para quem quiser ler.
Um muito bom resto de semana :-)
Tu, encolhida?...pffff
Eliminar"incentivo, também para a alegria." Isto sim! :-)
É tão bom ler-te. Obrigada por continuares aí, Cláudia.
:-)
Medo não sei, mas prazer dá certamente ler tão assertivas e bonitas palavras :)
ResponderEliminarMinha querida GM, mesmo vindo aqui vergonhosamente tarde responder-te, venho: muito obrigada pelas tuas palavras :-)
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