Os anos passaram e uns médicos expeditos descobriram que a aspirina ainda dá para outra função: tornar mais líquido um sangue com queda para engrossar e formar os indesejáveis grumos sanguíneos.
Ora esses médicos tão reconhecidos foram que patentearam este novo uso da aspirina! Sim, patentear usos também se pode.
O caso muito polémico do remédio para a diabetes que também combate a doença da obesidade só é feioso porque o Estado Português não tinha ainda concordado em arcar com parte das custas dele para livrar as pessoas desta doença, mas apenas para aliviá-las daquela. Consequência: o fármaco não chega para as encomendas e entretanto encheu os bolsos errados.
Mas pensando bem, o Estado Português vai poder poupar uns cobres por ter menos obesidade e maleitas associadas na população.
A polémica resolvia-se com um senhor aumento na oferta do químico ao mercado, por um lado, e uma revisão urgente da lista dos medicamentos comparticipados, por outro.
Ou a obrigação das gentes é sempre sofrer e sofrer, meus senhores?
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