Entre um troço do meu trabalho e o troço seguinte, faço uma
pausa preenchida com diversas atividades que vão desde tomar um café com ou
sem uma coisa até por exemplo passar roupa a ferro, caso este em que dou descanso adequado à parte
de mim sobre a qual me sento. Ora desta vez o
intervalo no trabalho incluiu um café com uma coisa. A uma coisa é sobra do
Natal passado e era não a última bolacha do pacote mas a última coisa do pacote. Eu não
sei como se chama a coisa, isso já se percebeu, mas que é doce é e arredondada
e branca também, aliás era. Antigamente quando não havia facilidades eletrónicas
prontas a corrigir erros próprios, fazia-se uso da palavra aliás e de vírgulas
indicadoras e não se rasurava o erro, tão engraçado isso. Mas a minha pausa deu origem então,
dizíamos, a um pacote vazio sem nenhuma das coisas dentro, que eu deixei
inadvertidamente em cima da bancada da cozinha antes de o segregar muito
bem (depois). E por me ter posto a jeito também inadvertidamente vi o efeito que um fez
com a outra sob a luz do sol que a janela deixava passar, efeito que mereceu ou não mereceu uma fotografia
e respetivo post dedicado, aliás muito lindo?
Mereceu pois! ;-)
ResponderEliminarFiquei mesmo satisfeita por ter visto um efeito assim, tão bonito, da luz refletida pela pedra polida depois de filtrada pelo plástico tipo celofane.
EliminarPodia bem ter antecedido a invenção da lâmpada, da segunda lei de Newton ou da roda, mas apenas antecedeu um post. Já não foi mau.
:-)
Tenho uma pessoa que me comenta, sempre com um "muito lindo". Mas não é um muito lindo como a tua foto e respectivo post dedicado, é um "muito lindo" desprovido de "coisa" (também nem sei que nome dar a essa coisa).
ResponderEliminarUm dos desafios da escrita - para mim - é conseguir que as palavras estáticas, preto no branco, transmitam a entoação que lhes deu origem. É que !muito lindo" pode assumir várias entoações e consoante estas, vários significados. E isso eu acho maravilhoso :-)
EliminarObrigada pelo comentário, Be (bom ter a tua visita)
E aquele ! meteu-se ali mas devia ser "
Eliminarsorry :-)
Curiosa sobre "a coisa":)
ResponderEliminar~CC~
Querida CC, a coisa tinha a consistência de um suspiro mas mais denso e a forma de um bolo-rei pequenino: no furo central dava para meter um dedo dos meus sem folga e a largura da coroa do anel, digamos, era da ordem da espessura de um dedo meu também. Mas o nome não reparei qual era :-)
Eliminar(era uma coisa holandesa)
Linda a foto :) também a coisa devia ser linda :-D
ResponderEliminarMafalda! (gosto muito do teu nome, já te disse?)
EliminarFico sempre contente quando apareces :-)
A coisa era doce, muito doce (descrevi acima à CCF), por isso foi sobrando do natal e chegou a março :-)
mas que coisa
ResponderEliminara dúvida que se impõe é:
ResponderEliminarentão e a bolacha já estava mole ou não!?
na casa da matriarca sempre houve e haverá uma daquelas latas azuis da dan cake com bolachas bem à mão de semear de qualquer um mais pequeno.
muitos "assalto" eu próprio cometi com os meus primos à abençoada caixa e por muito mole que estivessem eram sempre a melhor coisa do mundo!
as gerações passam e a caixa lá continua.
em jeito de homenagem sempre carregada... e para mal dos meus pecados o meu pimpolho já a conhece!
beijinho Susana e que venham mais descobertas de arco íris.
Não, a "bolacha" estava ótima, estaladiça!
EliminarLembro-me bem dessas latas da Dancake, será que ainda existem?
Um beijinho de volta, il. :-)
Essa expressão já deve ter perto de 30 anos, mas veio para ficar! :-)
ResponderEliminarOlá João, bem-vindo a isto.
arco-íris com hifen, pois este tem direito a permanência, aliás, esta, era o que eu queria dizer, esta, em relação à palavra está bem de ver, escapou à regra nova por efeitos de antiguidade na gramática, não é bem assim, mas gosto de pensar que até podia ser,e não estava ainda a referir-me à palavra bolacha que deu origem a resultado multicolor. até rima com bolor, mas ficava tão feio acabar, assim, não ficava, Susana? até porque o efeito arco-íris em bancada negra, só acontece em anos pares e ao terceiro mês de cada um desses anos, em pausa para café, pelo menos era o que estava anunciado em título ao alto e a negro.
ResponderEliminarum beijinho e bom fim de semana.
Esse, com hífen, tem direito a permanência, porque o outro, que refletiu e foi fotografado durou muito pouco tempo, foi foi.
EliminarE claro que isso sim: anos pares, terceiro mês, etc - a começar em 2018 :-)
Outro beijinho, mia, e obrigada pelo comentário tão bom.