a voz à solta


Se leio, saio de mim e vou aonde me levam. Se escrevo, saio de mim e vou aonde quero.

14/03/2023

Quatro galinhas

Hoje caminhei com o chapéu de chuva ora aberto, ora fechado. Fiquei com a mão direita gelada. As luvas tinham ficado em casa.
De vez em quando, sentia um pingo mais grosso e pesado bater-me no ombro. Dizia-me, tu aí. Como se fosse a chuva a caminhar comigo, uma chuva metidinha, fria, ainda cheia de inverno.
Já no último quilómetro, ao passar junto à casa que tem quatro galinhas castanhas no relvado, ouvi, no podcast da Raquel Marinho, a sua convidada contar como salvou da morte a cadela que adotou. Fez-me chorar por dentro do peito.

A minha vida é muito boa, gosto tanto dela. 

4 comentários:

  1. E que bom é saber-te assim, sensível e com uma vida boa!

    Beijocas repenicadas, Susaninha.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Maria!!! Que bom ver-te por aqui, muito obrigada! Beijinhos de volta.

      Eliminar
  2. Sim, não nos podemos queixar. Há que esteba muito mal e mesmo assim se sentem felizes!
    .
    Sou companheira de mim ...
    .
    Beijo. Boa tarde!

    ResponderEliminar