a voz à solta
09/10/2019
Para quê pipocas quando se tem rainhas cláudias e um bolso para caroços?
Saí da reunião no Cliente Segundo já noite quase caída, o
que é novidade desde a hora anterior, estava aí o março. O ar fresco acolheu-me
com alegria! Ou talvez a alegria fosse toda minha. Desço o campus em direção ao
carro levando o entusiasmo pelo trabalho delineado de fresco, um novo projeto bem
apresentado, distinto, um senhor projeto. No caminho para casa, paro no
supermercado para autoaumentar a alegria (aqui podemos meter uma nota de rodapé
entre parêntesis para que a nota saia da sua zona de conforto e dizer assim:
tipo como quem no cinema come pipocas para aumentar a alegria de ver um filme,
acertei?). Então compro uma caixinha do sushi que me anda a apetecer há semanas,
uma garrafa de vinho branco, uma anona macia que era espanhola (era),
bananas para mais tarde e ameixas rainhas cláudias que me dão água na boca, tal
como de costume. Aliás só de escrever sobre elas já me estão a dar de novo (há bué
que não falava nas pipocas no cinema, tenho-me portado bem). Vou portanto lindamente servida do supermercado para casa e depois não quero continuar
a engordar. Tem cá uma graça.
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