a voz à solta


Se leio, saio de mim e vou aonde me levam. Se escrevo, saio de mim e vou aonde quero.

08/07/2015

Maria Barroso

"...Nos momentos difíceis é preciso que as pessoas dêem as mãos e procurem aquilo que as pode unir para vencerem as dificuldades. Porque, caso se guerreiem e agridam, não vão a parte nenhuma. Pelo contrário. Acrescem as dificuldades. "

Maria Barroso, Jornal de Negócios, 2010

Do excelente trabalho no Observador.


Pessoas assim inspiram a minha existência. E não conseguem morrer.

14 comentários:

  1. As pessoas que nos inspiram lançam, com as suas palavras e as suas atitudes, uma semente no nosso coração que dá amizade, sorrisos e solidariedade. Mesmo depois de partirem, continuam a viver dentro de nós, enriquecendo a nossa existência.

    Um beijinho, Susaninha :)

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    1. Disse tudo, querida Miss Smile. Esta senhora deixou um legado precioso a este nosso país. Pessoas assim fazem-me pensar que afinal somos um país mais rico do que se julga.

      Outro beijinho, Miss Smila :-)

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  2. Estive a ler também. Muito bom.
    Bom dia Susana.

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  3. A história da vida de Maria Barroso não se conta em páginas de jornal.
    É muito longa e valiosa para isso.
    Olá, Susana.

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    1. Pois não, caro Observador. Mas ver assim uma pérola ou outra já sabe tão bem.
      Boa tarde.

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    1. Olá Teresa, bem-vinda!
      Uma inspiração e um exemplo a seguir, na medida do que cada um de nós puder.
      Beijos.

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  5. Interessante, esse trabalho do Observador. Obrigada por o mostrares.
    Julgo que é inquestionável o valor da obra de Maria Barroso.
    Mas apetece-me o silêncio.
    É que durante o pouco tempo que usei para almoçar apanhei uma emissão televisiva que mostrava todos os passos das cerimónias fúnebres. Perturba-me, e de certa forma até me escandaliza, o facto de a família (e isto aplicar-se-ia a outra qualquer) permitir, concordar, com esta situação. Eu não me identifico minimamente com homenagens póstumas, com a dimensão espectacular que às vezes se faz do culto dos mortos (há dias também tivemos a transladação do Eusébio) e com algumas tentativas de endeusamento ou de elevação à categoria de heróis.
    Apetece-me muito o silêncio.
    Beijos, Susana.

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    1. Eu também vi um pedaço da transmissão do funeral à hora do almoço. Sou como tu, prefiro fazer homenagens às pessoas em vida. Normalmente não me esqueço de as informar que gosto delas, quando é esse o caso. :-)
      Beijos, Isabel.

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  6. Conheci-os a todos e a todas depois de 77. Gostei mais de uns do que de outros, ideias políticas à parte, só pela maneira como lidavam com as pessoas. Mais simpáticos, mais dados , mais afectados, mais brincalhões... A Senhora D. Maria era uma pessoa excepcional. A candura e a simpatia com que nos surpreendia com perguntas pessoais... Todas, a que a antecedeu e as que se lhe seguiram, todas perdem por comparação.
    Grande Senhora, Susaninha, grande Senhora.

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    1. Um privilégio que a minha querida M D aproveitou bem, pelos vistos, apreciando de perto essa grande Senhora. Certamente ela também o fez no sentido inverso.
      Um abraço apertado, M D.

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  7. Ainda bem que assinalaste a morte de alguém que foi inquieta em vida, que deu um verdadeiro contributo cívico para o bem de todos. Não sou contra as homenagens póstumas. Embora não participe, embora possa achar que há determinados exageros, não sei se foi o caso porque não vi nada relacionado com as cerimónias fúnebres, consigo entender perfeitamente as homenagens póstumas e que a família entenda que aquele seu familiar, ao ter-se preocupado para lá dos que estavam da sua porta para dentro passe a ser um pouco de todos e portanto todos passam a ter direito à tal homenagem, em jeito de agradecimento. O que vi, foi na RTP 1 o que julgo ter sido a última entrevista que deu, uma vez que tinha sido há umas semanas e gostei muito e pensei, ainda bem que ainda houve tempo para esta entrevista.
    Beijinhos, Susana

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  8. E ainda bem que tu, querida Cláudia, referiste essa entrevista na RTP1, não a vi mas ainda vou a tempo. Há certas pessoas para quem as homenagens nunca são demais, de facto. O legado que nos deixam plantam a admiração e a gratidão nos nossos corações, inspiram-nos, ensinam-nos. Sinto que esta nossa sociedade precisa de mais Marias Barroso, precisa de ser salva de valores mesquinhos e perdas de tempo. A vida é tão curta.
    Um beijo, Cláudia.

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