Hoje de manhã cedo fui meter-me em autoestradas umas a seguir às
outras em direção a norte e em todas vi os loendros com dois dias de atraso.
Eles dão flor entre maio e outubro teoricamente e as flores ainda estão lá muitas
nos loendros. Tanto em rosa como em branco. E estão a contrastar imenso com
os vestígios dos incêndios de um lado e doutro – tanto castanho e tanto preto,
que o embaciado do vidro já não era só da chuva também era de mim.
Ao regressar a casa, pela hora de almoço, estaciono o carro
em espinha no pátio da frente ao lado da carrinha daquela vizinha que parece estar permanentemente
zangada com qualquer coisa, não se sabe o quê. E estaciono tão juntinho ao muro
que delimita do outro lado, tão juntinho, que fui lá ver: um centímetro ou
menos. O muro tem uma textura prometendo arranhar carros sem problema nenhum
(tipo o meu) portanto este centímetro é muito aproximado. Não sei
como fiz isto, eu que, segundo disse o vizinho das luvas na reunião de condomínio
uma vez, parece que tenho medo de bater com o carro na parede, e tenho mesmo. Mas tenho muito mais medo desta merda muito grande das alterações climáticas e de a gente
continuar todos a poluir tanto.
Aviso sobre sabedoria floral: tive de ir à net ver o que são loendros. E não é que tenho uma data deles cá em casa?! Ora bem. Portanto, já os meus arbustos, ditos arbustos de flores brancas, têm nome. Nada mau.
ResponderEliminarE pois, a história da poluição e daquilo que vai ser a consequência dos fogos, também me encanita.
Quanto à condução...sou mestra em não saberes e cuidados e levo a vida com esfoladelas aqui, ali e além (no carro). Paciência. Também é verdade que ficam para sempre. Lá está, a lata não é como a pele humana. O que é mesmo uma pena.
Iiiii, bea... grande ideia: uma lata de carro que se for só arranhada consegue regenerar-se sozinha, seja deixada à intempérie seja pernoitando em garagem!
EliminarIsto é mais um ou dois Web Summit aqui na capital e alguém inventa essa.
:-)
Por aqui perto do Pinhal de Leiria que ardeu naquele fatídico dia, já se fazem sentir os ventos marítimos. Antes do fogo nem os sentíamos, eram travados pelos pinheiros....
ResponderEliminarAi... e esses ventos outras consequências farão.
EliminarTenho esperança que a tecnologia possa também entrar na equipa e dar uma ajuda, por exemplo a detetar fogos (no início) com a ajuda de drones.
Um beijinho, GM.
Muito bom.
ResponderEliminarObrigada :-)
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