Acho que li tudinho o que desse estilo se publicou em Portugal e em português do Brasil, naqueles tempos em que as minhas irmãs e eu tínhamos férias de três meses entre a praia e a beira da piscina, para não dizer quatro. Portanto, os livros do tio Patinhas eram lidos e relidos.
O que porém fiquei por saber foi a razão misteriosa por detrás das relações familiares entre os famosos patos. Havia os tios e havia os sobrinhos. Não havia nunca nem pais, nem mães e portanto nem filhos.
O tio Patinhas era tio, o pato Donald tio era, o Huguinho, o Zezinho e o Luisinho, sobrinhos. E mesmo a Margarida, quando surgia, conseguia ser tia de alguém sua sobrinha. Se não estou a inventar, o próprio Zé Carioca, que outra ave encarnava, ou melhor, enverdava, apareceu com um sobrinho da mesma cor. A sério, isto interessa-me.
(no comboio cheira tão bem a croissants que sou capaz de começar a engordar outra vez)
E de perguntar amanhã no escritório, à minha colega Zuquinha, versada em gibi, se ela conhece a razão de tão denso mistério.
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