a voz à solta


Se leio, saio de mim e vou aonde me levam. Se escrevo, saio de mim e vou aonde quero.

14/10/2025

o mesmo post outra vez

Aquilo da carruagem que ontem muito marota se tresmalhou do resto da família quando todas agarradinhas umas às outras iam a caminho de Faro, pôs alguns passageiros de hoje - na composição de material circulante que, ao deixar Lisboa, logo travou imenso a fundo atirando um senhor magrinho que falava português e francês com os óculos na cabeça para cima de mim - um bocado nervosos.
Depois - o comboio cheio de alarmes uma data de tempo ali parado até os homens da cp virem com um ar sábio e apressado munidos de chaves enfiá-las em furos cegos e assim acabando com a chinfrineira - lá rodámos nos carris em marcha atrás devagarinho reentrando na estação para apanhar passageiros que haviam ficado aos gritos a correr na plataforma segundo o senhor magrinho que falava português e francês, caiu para cima de mim na travagem, e esteve muito atento a toda a problemática.

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