a voz à solta


Se leio, saio de mim e vou aonde me levam. Se escrevo, saio de mim e vou aonde quero.

14/10/2019

Trinta segundos em prancha na boa (ah pois é)


Já contei em diversos círculos, incluindo este, que faço sete minutos de exercício físico todos os dias. Quer dizer, quase todos os dias. No início, apesar de parecer mentira é verdade: ficava a transpirar imenso e a arfar como sei lá o quê, que agora não me ocorre uma boa analogia. Ainda deu para umas dorzitas musculares daquelas que nos fazem sentir que estamos no caminho certo da linha corporal, vamos vingar no sentido da saúde e por aí adiante (as queridas lérias). Mas agora que já atingi a maturidade do exercício, transpiro quase nada, as dores musculares abandonaram-me e o arfar foi com elas. Ou seja, tornou-se ainda mais aborrecido aquilo. Comecei, então, a bocejar inadvertidamente lá para o segundo minuto e a olhar para o relógio sempre que a posição corporal o  permitia.
Tenho vindo a dizer a mim mesma que não se perdia nada em duplicar a dose e fazer catorze minutos de exercício, para energizar, tornar a entrar no mundo das dificuldades, ter de novo os músculos a doer e isso. Mas ainda não tive determinação suficiente para dar esse passo, que até me poderá levar ao adormecimento. Portanto, dei outro. Comecei a pôr música a tocar durante os tais sete minutos. Música! Como é que não me lembrei disto antes? Tss tss. E não é que a música é minha amiga? Já não bocejo, quando posso marco o ritmo dela e os sete minutos até passaram a parecer segundos (para não dizer primeiros) e não muitos, poucos. Já se está mesmo a ver qual será o próximo. Passo.

7 comentários:

  1. Ainda frequentei essa coisa dos 7m mas actividade fisica solitária não é para mim, voltei ao yoga, vamos ver até quando consigo ir. Mas admito que a música é uma ajuda imensa, quer se trate de actividade solitária ou de grupo mas não daquela que costuma imperar nos ginásios e e faz saltar o coração logo à entrada.
    ~CC~

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Olá CC :-)
      Yoga nunca fiz, mas tenho a impressão que iria adormecer mais do que outra coisa.

      Eliminar
  2. Tenho que ir pesquisar sobre isso dos sete minutos.... Logo agora que voltei ao ginásio (depois de muuuuuitos anos sem) e tenho que lá fazer sessenta. :)

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Exatamente, Luisa, o problema é esse: sessenta minutos demora imenso tempo a passar!
      :-)

      Eliminar
  3. :-)
    Girl, força nisso, e, please, que os teus próximos passos, afinal, dentro do mesmo contexto, impliquem, preparada?...Ah Ah Ah Ah Stayin,alive, Stayin,alive, Ah Ah Ah Ah Stayin,aliveeeeeee e assiiiiimmmm, stayin,aliveeeeeeee...

    (venho ali da "Estatística fofinha", portanto, uma excelente semana para ti, para a Kina, para a Maria, e, já agora, para todos)

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Que ritmo! Boa ideia, Cláudia, os Bee Gees entram na próxima sessão!
      (Só tem um problemazinho: fiquei horas com o Staying Alive a tocar na cabeça por causa do teu comentário, Ah Ah Ah Ah e isto não é risos, é a música) :-)
      Agora uma excelente meia semana!

      Eliminar
    2. :-) Sabes, o que eu achei mesmo giro, foi a coerência da situação, é que tem tudo a ver, quando clicamos na música do teu post vamos dar ao "Irei sobreviver", e, ok, sobreviveste a esses sete minutos e agora já sem dores nem nada, e a música que vem logo a seguir no youtube qual é? É, precisamente, esse outro excelente conselho "Mantém-te viva", passes para os catorze minutos ou não, é sobreviveres e manteres-te viva, e, sim, têm as duas um excelente ritmo para fazer exercício, agora já não vou cantar, que já me ri com esse Ah Ah Ah Ah, que é música e não risos, que ficou a martelar-te na cabeça. Tudo de bom, Susana, com ou sem exercício, and, staying alive! :-)

      Eliminar