a voz à solta


Se leio, saio de mim e vou aonde me levam. Se escrevo, saio de mim e vou aonde quero.

15/10/2021

Não sei quê no aeroporto (como era o título daquele filme?)

Estou em filas de pé há mais de duas horas ininterruptas, eu e milhares de outras pessoas, se não mesmo centenas, no terminal dois do querido aeroporto que está de novo nos termos anteriores mas pior. Então como é lá isso, nos termos anteriores mas pior, perguntam vocês. É que dantes eu já sabia que estar num aeroporto era um desafio à alegria intrínseca de qualquer um, até minha, por isso mentalizava a cabeça e a coisa lá ia, devagar mas ia. Agora não. Agora ainda venho com o espírito habituado ao confinado-covid, pouca gente a viajar e assim, portanto a amargura apodera-se e ataca, especialmente quando ainda temos um atraso para acomodar nos bolsos. E isto sem ir voar naquela companhia aérea vergonhosa com bilhetes a nove euros e noventa e nove como já devo ter dito aqui. Péssimo serviço com ou sem aeroporto à pinha. Mas dá nervos isto. 

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