a voz à solta


Se leio, saio de mim e vou aonde me levam. Se escrevo, saio de mim e vou aonde quero.

25/07/2020

Quatro

De vez em quando tenho pena de viver num mundo com programas de televisão chamados Big Brother, mas a maior parte do tempo não penso nisso.

Não sei porquê já começo a achar graça às pequenas mensagens que me chegam do pingo doce com anúncios do borrego, do porco e de partes, como a pá. Fui vencida em todas as tentativas de me livrar delas.

A minha nova máquina de café é de fabrico nacional e ainda por cima patenteada. Inchei com isto, mas só depois de chegar a casa.

Primeiro, a gata mordeu o pé do cacho de uvas, depois tomou a sério (ela está sempre séria) a pequena uva branca que lhe apresentei, arrancada ali, e foi para o chão brincar à bola com ela. Uma hora mais tarde encontrei a uvinha abandonada, mordida, meio comida.

4 comentários:

  1. Tudo faz parte do mundo moderno. Não gostamos disto e daquilo mas... só deitando uma olhadinha, é que se sabe se se gosta ou não.
    .
    Bom domingo
    Abraço

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  2. Gosto desta escrita em retalho, descritiva. Observadora. :)

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    Respostas
    1. E sempre se consome mais depressa :-)
      Mas eu também gosto de a escrever.

      Obrigada, Diogo.

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