a voz à solta


Se leio, saio de mim e vou aonde me levam. Se escrevo, saio de mim e vou aonde quero.

07/03/2022

Um post parvinho (para distrair)

As calças novas que comprei em necessidade no vermelho e que são do maior número que jamais vesti (snif), parecem edifícios de duras que são. Sendo verdade que rasgadas não compro, procurei calças na forma de inteiras e isso elas são todas três, mas assim tão duras, tão tipo estrutura onde me meti dentro e me esforço admiradíssima para obter cooperação em conformidade na hora de me sentar ou levantar a perna para alguma função mais acrobática a que me queira dedicar é que eu não estava à espera. Que chatice a Levi’s já não fabricar o modelo preferidíssimo que me levou tanto tempo a encontrar, o processo de vestir depois todo apurado e otimizado, um processo amigo e facílimo, já que compras não adoro mesmo nada fazer. Agora fabricam uma espécie desse modelo mas com a cintura até ao pescoço, se eu quiser. Não quero. Se é para não me conseguir mexer dentro das calças encontrei outras mais em conta, obrigadíssima. Detesto modas.

6 comentários:

  1. Ah, ah---ora sobem, ora descem as cinturas...acharão que as nossas não estão sempre no mesmo sítio?! Também embirro muito com estas coisas...solidária Susana:)
    ~CC~

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    1. Obrigada pela solidariedade, CC! Não consigo mesmo entender as modas... há uns anos lembro-me que não conseguia comprar sapatos. Os que o mercado oferecia eram abomináveis de feios, com umas solas que pareciam as caixas dos próprios sapatos. Agora gozam com as nossas cinturas, precisamente.
      Enfim, como sabemos, há coisas bem piores.
      Um abraço solidário, CC :-)

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  2. Achei graça ao seu post!:)
    Qualquer dia fazem a cintura das calças para apertar no pescoço :))
    -
    Passando para desejar boa noite
    Beijos...

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    1. Olá Cidália! E eu acho graça aos seus comentários.
      Obrigada e um beijinho.
      :-)

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  3. A propósito de modas, vou contar-te qual é a peça de vestuário, histórica, que me parece perfeita, mas mesmo, adoro. Cómoda, linda, sensual, deixa a pele respirar, não aperta, não prende os movimentos, esvoaçante, só deixa braços e pescoço de fora e, no entanto, penso eu, claro, dificilmente outra conseguirá deixar as pessoas mais bonitas. De uma simplicidade poderosa e bela. Era vestida por mulheres e homens, apenas com algumas alterações na forma como a usavam.
    É aquela peça de vestuário que andou pelo Egipto, Grécia e por Roma todos poderosos, aquela que, nas mulheres era presa no topo dos ombros e depois atada por um cordão, ou uma espécie, na cintura. A sério, desde miúda, quando via nos filmes dessa época, achava aquilo lindo e, hoje em dia, se encontro um vestido que consegue ficar parecido, no verão, sinto-me, totalmente confortável, na minha melhor versão. Os homens usavam praticamente a mesma peça, mas em versão mais displicente, vou dizer assim. Lá está, moderníssimo :-)

    Olá, Susana!

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    1. Ó Cláudia, o que tu foste buscar!! Essa tal peça que muito bem descreves e por isso acho que estou a ver o que é, parece muito agradável, sim. Mas - caramba - desde que saiu de moda não voltou a entrar! Será que no fundo não dava jeito envergá-la?
      Olha, já eu, se tivesse dinheiro, tempo e lata, gostava de me vestir como no princípio do século passado, mas sem o corpete. Só com os vestidos compridos e cintados, com cauda a arrastar um bocadinho pelo chão. E gargantilhas no pescoço (claro, onde raio se pôem as gargantilhas, hum?), algumas rendas a sair dos punhos, não muitas, estás a ver? Acho que em nenhuma outra época as mulheres se vestiram mais elegantes. Só devia ser pouco prático para subir ao escadote e limpar os armários da cozinha por cima ou para mudar o pneu do carro na eventualidade de um furo, mas tirando esses detalhes, era como eu gostava de me vestir. Sim, sim.
      Cá calças rotas e a cair pelo rabo abaixo ou a subir até ao pescoço, tss.
      Olá Cláudia! :-)
      (e obrigada por esta oportunidade)

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