a voz à solta


Se leio, saio de mim e vou aonde me levam. Se escrevo, saio de mim e vou aonde quero.

29/07/2020

Um (una)

O grito ondulatório das gaivotas por cima dos prédios não causará a deteção das suas coordenadas geográficas móveis, nem seu posterior tratamento dentro do habitual intervalo de confiança, noventa e cinco por cento reconhecemos não ser mau, o resultado veiculado nos meios de comunicação à hora do jantar acompanhado de um franzir de testa do jornalista, impressionado.

10 comentários:

  1. Digo-te o que me fizeste lembrar: "Gaivotas em terra, tempestade no mar", daí a também ter pensado que, muito provavelmente, a confiança delas no mar, estaria, no momento em que gritavam por cima dos prédios, muitíssimo abaixo dos noventa e cinco por cento, estando, portanto, nesse preciso momento, em terra, a confirmar a percentagem de confiança nela, a tal que até provocou um franzir de testa impressionado... (Mas elas não ouvem as notícias, não sabem nada do Covid, não sabem que poderão estar, mesmo sem querer, com essas gritarias em terra, a transmitir a informação: "Vocês estão mas é encurralados, é que, o mar, neste momento, também não está grande coisa ...")

    Dizes-me, quando leres este comentário: Ah, Cláudia, este comentário está "una" grandessíssima parvoíce (não dizes, mas só porque és demasiado querida para isso, mas irás pensar), por isso, adianto-me já e respondo-te: Não faz mal, porque gosto de ti na mesma (um dia, ainda levo um raspanete da Gina, por estas usurpações e adaptações de direitos de autor :-) e fica aqui também uma ;-) para ambas)

    Boa tarde, Susana!

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    1. Olá Cláudia Filipa e olá Susana.
      Cláudia, soubesses tu o que me apraz ver a 'minha' frase por aí. Qual raspanete, qual quê, ora essa.

      Beijos.

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    2. Olá, Gina! (Quero dizer-te, e, foi tal qual assim, que depois de entregar este comentário à Susana, fui ler-te, e li assim uns quantos posts de seguida, e, num deles, lá estavas a manifestar como era bom para ti, e eu, depois, já não só "Ufa!" como também a desejar que lesses a tua frase também aqui, mesmo. E, cá estás tu! E já te tinha visto aqui antes, já tinha ficado contente antes, mas, como já tinha andado a escrever muito, fiquei depois toda preguiçosa e não disse nada. Mas, digo agora. :-)

      Beijos também. Para ambas.

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    3. Cláudia, se nós traduzíssemos este ping pong que tu potencias post-comentário-comentário-comentário, eventualmente, para música jazz, havia de sair qualquer coisa de valor.
      Adoro isto.
      :-)

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    4. Olá Gina,
      Eu também adoro o "opá toin xiru", mas não sei se escrevi bem. :-)
      Beijos para ambas (as duas) :-)

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  2. Quem vive junto ao mar, o piar das gaivotas sobre os telhados, por vezes incomoda mesmo. Torna-se ensurdecedor...
    .
    Saudações poéticas

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  3. Eu acho que po pessoal se habitua., Lool digo eu! :))
    ***
    Folhas orvalhadas, e o coração enternecido

    Beijo e uma excelente Quarta Feira! :)

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    1. Se não se habituar, terá de mudar de casa :-)
      Bom domingo, Cidália.

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