a voz à solta


Se leio, saio de mim e vou aonde me levam. Se escrevo, saio de mim e vou aonde quero.

17/05/2021

Quarentena, dia cinco

Não muito longe de parar para o intervalo do almoço, eu ainda derrapando pelos temas afora em deslizes contidos, explicados e discutidos, toca a campainha. A Marble é capaz de abrir portas interiores, mas a exterior ainda não está no âmbito das suas competências, de maneira que ninguém lá foi. Interromper a formação para ir atender a porta, psss. Já vi atenderem o telefone enquanto davam um curso presencial, com licença senhores participantes que está aqui o meu filho a ligar é só um momento, mas essas não são as minhas maneiras. No final do dia, quando abri a porta para ver que tal o tempo no patamar do elevador, estava um tímido pacotinho encostado à soleira, em cima do capacho, oh!. Recolhi-o e recolhi-me levando o embrulho para dentro e a quarentena muito a sério. Por isso é que já tenho planos para amanhã, um novo exercício caseiro. Estou ansiando. A música - que é em parte do tipo obras-no-prédio perdoa-se completamente pela beleza dos movimentos. Não se pode ter tudo, pois não?


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