a voz à solta


Se leio, saio de mim e vou aonde me levam. Se escrevo, saio de mim e vou aonde quero.

14/03/2018

Stephen Hawking

Hoje de manhã, ao ver o nome de Stephen Hawking no título do jornal inglês, o meu coração disse não, numa fração de segundo, não - ele não morreu... Mas a notícia não era sobre mais algum desenvolvimento relativo ao Universo, aos misteriosos Buracos Negros, não era mais uma aposta falhada, ou ganha, uma das suas singularidades. Era mesmo a sua morte.
Vai-nos fazer falta um homem assim, um homem que conseguiu sobreviver 55 anos e não apenas os dois que os médicos lhe prognosticaram, vencendo uma doença que tanto o tentou travar. Estou-lhe grata. E estou-lhe grata não só por ele ter conseguido continuar a construir a sua teoria, a tentar descobrir as loucuras em que andamos metidos neste nosso caprichoso Universo, mas também por ser um modelo de persistência, de luta ganha, de muita vontade de viver. Um daqueles homens que aponto às minhas filhas e digo, vejam, aprendam.

Talvez Stephen Hawking possa encontrar uma outra paz fora do corpo limitado em que viveu tanto tempo e, quem sabe, consiga ainda visitar um Buraco Negro para o cumprimentar.

2 comentários:

  1. Pessoa incrível, resiliência admirável.
    ~CC~

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    1. Um belíssimo exemplo de resiliência e determinação, de facto.
      Uma inspiração.
      E um abraço, CC.

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