Máquinas resfolegantes animam canais em edifícios que dormem em banda, cinco de cada vez. Bombeiam toda a noite o líquido desinfetado de bichos mínimos a caminho de misturadoras ou mesmo torneiras.
No silêncio da madrugada, num arredor intenso da capital, estes ruídos metálicos, verticais, são, àquela hora, a minha companhia.
Mas não é para a ilha que quero voltar.
"Batem carros de aluguer, ao fundo,
ResponderEliminarLevando à via-férrea os que se vão. Felizes!
Ocorrem-me em revista, exposições, países:
Madrid, Paris, Berlim, S. Petersburgo, o mundo!"
-- acrescentaria Cesário, n'O Sentimento de um Ocidental.
Feliz dezembro, cara Susana!
Que bonita associação, querido xilre! Poderia ter sido uma continuação, de facto. (Poderia!) As partidas. E as chegadas. Prefiro as segundas, apesar de tudo. :-)
EliminarUm dezembro muito feliz para si também!