a voz à solta


Se leio, saio de mim e vou aonde me levam. Se escrevo, saio de mim e vou aonde quero.

07/08/2024

Galinheiro sem galo (aparentemente)

Fechei o computador e debrucei-me na janela. Vem um ruído astronómico do lado do vizinho irrequieto. Vejo-o então manejar um maquinão de cortar a relva e fazer estremecer, sei lá, o pavimento da rua, senão mesmo os vidros das casas. É completamente desagradável. Nem a trovoada que rebentou de manhã conseguiu lançar tanto decibel. Mas não quero queixar-me, sempre posso correr escada abaixo e porta fora e só parar no adro da igreja onde talvez já não se oiça o rugido imenso. 
Mesmo assim, antes isto que vê-lo a fazer chichi para as hortênsias em flor, plantadas ao canto do seu jardim, do lado oposto ao do novo galinheiro. Blhec. 

2 comentários:

  1. Essa vizinhança parece mais difícil, vai voltar cheia de saudades da outra:)

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    1. Sem dúvida, CC 😎.
      Esta vizinhança está muito intensa este ano.

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