Ou da Cláudia, se esta foi categorizada em tempestade e não na turma dos furacões ou tufões.
A Cláudia choveu para ali toda na pobre mala à porta do avião e à beira da partida. Dentro dela já não ia o computador, que a tempo retirei. O felizardo viajou no aconchego do meu lugar à janela.
O problema foi o livro. Como o deixei ficar dentro da velha mala azul-sujo, apanhou a senhora molha da Cláudia, que trespassou em grande para os meus pertences. Coitadinho, vinha ensopado. Um livro que custou caro, está devidamente marcado e sublinhado, anda a estudar comigo há vinte meses e prepara-se para outro tanto e não mais, pois aqui a viajante incauta pretende passar nos exames todos à primeira.
É o que dá o querido aeroporto de Lisboa abençoar as malinhas que à porta do avião são desviadas para a barriga do mesmo e ficam ao relento sabe-se lá quanto tempo à espera dos handlings, pá.
Poças.
(Manuel Cargaleiro é o nome do avião, um A320 neo, para o caso de interessar)
Preocupada com o livrinho mas capaz de apanhar um avião debaixo desta chuva intensa?! Ai Susana:)
ResponderEliminarCapaz, mas pouco: não ia muito feliz nas sacudidelas do início do voo, isso não. 🙂
EliminarBom dia, querida CC.
Não sei se ainda vou a tempo, mas em tal caso (não do problema recorrente do aeroporto de Lisboa, mas o do livro molhado), o melhor mesmo é o seguinte: coloque uma folhas de papel absorvente (o antigo mata-borrão seria excelente) a cada 20 ou 30 folhas -- talvez no caso desse seja necessário um espaçamento maior, se for muito volumoso -- e por cima algo pesado, mas não em excesso (pode ser algum outro livro ou livros). E vá mudando os papéis absorventes com regularidade. Quando estiver mais seco, deixe em pé, aberto a 45 graus, para que o ar faça o seu trabalho. Nunca secar ao sol ou com secador...
ResponderEliminarBoas leituras, cara Susana :-)