Não sei se foi de estar o fim de semana quase todo a trabalhar entre relatórios e gráficos com cores lindas escolhidas por mim nos dois primeiros e cores sem graça escolhidas pelo computador nos seguintes, não tem mão nenhuma para a estética, o computador, mas pelo menos as contas ficam muito bem feitinhas num instante, e disso é que eu preciso, se fosse fazê-las à mão levava uma vida, ou se foi de acartar com dois metros cúbicos de lenha de um lado para o outro, não sabemos do que foi, mas deu-me a esta hora para me sentar no terraço a captar os últimos raios de sol. O vento de outubro vai pondo nuvens ali em cima e está a tentar varrer-me daqui para fora, coisa que não vai conseguir nem que a vaca tussa. Mas já voltamos à vaca.
Primeiro é preciso registar que foi um prazer escrever sobre o vento de outubro, o outono é a minha estação preferida e como está mesmo a começar, anima-me normalmente, por exemplo mais que o verão.
Não é o caso de hoje: ao saber que esta fonte de boa leitura de há anos foi encerrada, fico também a saber que os meus dias ficarão um bocadinho mais pobres. Desejo felicidades ao Patrão da Barca agora atracada, José Rentes de Carvalho, e quem agradece sou eu por tudo o que ali aprendi (felizmente há os livros).
Retomando então a vaca que não chegou a tossir, fotografei hoje de manhã, quando ainda havia sol, por isso é que a sombra também ficou, uma bicicleta holandesa que me fez lembrar bloggers que gosto de ler e que também já fotografaram bicicletas, embora numa versão muito mais útil que a minha, que é de enfeitar.
Aqui fica, para a Carla e para a Loira.
Não vá elas fecharem os blogues de repente e eu não ter tempo de lhes oferecer nada.
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