Creio que simpatizei bastante com o RGPD daqui em diante
referido apenas como regulamento - aliás referido nada, que uma vez já bastou para aborrecer o leitor - logo
à cabeça quando dele ouvi falar. Imaginei a minha vida mais toda limpinha,
sossegada e livre, a caixa de email isentazinha do lixo que lá costuma cair em
grandes quantidades todo o belo dia, o fim das sms’s sobre as promoções do
borrego, pá de porco e abrilhantador para a máquina, também as dos
eletrodomésticos linha branca sem iva quando lhes dá para esse
lado, extinguidas as que vêm dos provedores de comunicações que não fazem jus nenhum a
em casa de ferreiro espeto de pau, e – cereja no topo do bolo – nunca mais receber
telefonemas enganadores provenientes de números não identificados, praga que mais
se parece com perseguição tipo seita.
A quatro dias andados da entrada em vigor dele, não só os malditos correios eletrónicos e telefonemas não solicitados
aumentaram em abundância, para aí exponencialmente, como até o meu pequeno e sossegado telefone fixo, o
de casa, aparelho perto da idade da reforma, suponho, recomeçou a
tocar com insistência.
E desconfio que este é um post que qualquer um de nós, cidadãos europeus,
poderia - mais promoção menos promoção - escrever nesta data.
De modo que já des-simpatizei o que tinha simpatizado, evidentemente. Deslarguem bem podia entrar já no dicionário.
Sem comentários:
Enviar um comentário