- Ai, desculpe, estava aqui a mandar uma mensagem à minha
filha – diz finalmente a freguesa única enquanto arruma o dito móvel na mala e retoma
o processo que tinha ficado suspenso.
A dona do estabelecimento faz um leve sorriso que os seus olhos revelam e abana ligeiramente
a cabeça como quem diz não tem problema.
A freguesa única continua, dois metros a olho à minha
frente.
- É que ontem fiz o teste à COVID, recebi agora mesmo o
resultado e estava a contar à minha filha.
A dona do estabelecimento abriu um bocadinho mais os olhos
detrás do acrílico e eu apurei os ouvidos, que dois metros ainda é mais ou
menos longe. Ela claro que continuou.
- Deu negativo – uma gargalhada – e eu ia para dizer à minha
filha que tinha dado positivo, mas depois não a quis assustar! – segunda gargalhada,
maior.
Eu a primeira gargalhada compreendi perfeitamente.
Bom dia:- Existem pessoas que se "esquecem" que também existem outras pessoas, e que outras pessoas podem não ter o tempo delas.
ResponderEliminar.
Saudações amigas
Cuide-se
É verdade, Ricardo, há quem não se importe de fazer esperar os outros. Mas esta freguesa tinha recebido uma mensagem muito importante, vá lá, temos de lhe perdoar isso.
EliminarSaudações retribuídas.
Pronto, vamos imaginar que saiu de casa só depois de saber o resultado e não antes, que será de nós se não pensarmos positivo (embora eu não seja propriamente uma adepta da psicologia positiva).
ResponderEliminar~CC~
Bem, eu tive a impressão de que ela tinha acabado de receber a mensagem ali mesmo, à beira do balcão de atendimento, mas claro que posso ter percebido mal.
EliminarOlá CC :-)