a voz à solta


Se leio, saio de mim e vou aonde me levam. Se escrevo, saio de mim e vou aonde quero.

05/09/2020

Uma viagem à feira do livro

Há seis anos, mais ou menos por esta altura, perguntou-me "mãe, posso casar com o José Luís Peixoto?". Hoje, na Feira do Livro, ficámos ambas a vê-lo assinar autógrafos. Perguntei-lhe, quando percebemos que era o dia do seu aniversário, ela não arredando pé do posto de observação, "queres lá ir, filha?".
- Não, tenho vergonha. Ele até já me conhece, mãe.
De tantas vezes ela o abordou. Depois suspirou, voltou-se enfim determinada a continuar caminho, e disse "Ai... ele é tão charmoso!".

(Aproveito para recomendar, para quem não leu, "Dentro do segredo - uma viagem à Coreia do Norte")

6 comentários:

  1. Ah, ah...também tive os meus anos dessa paixão e já era bem mais madura...claro que também pensava que ele me conhecia por me ter assinado livros, ter vindo à minha escola, etc...e passou-me claro. Mas no entanto este ano passei junto à aldeia dele e ainda pensei bater-lhe à porta:) Compreendo e estou solidária com a miúda:)
    Nos livros o primeiro é mesmo o melhor, depois "Galveias".
    ~CC~

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    1. Ele é, de facto, extremamente agradável, atencioso.
      "Galveias" ainda não li, mas está na calha.
      Obrigada por este belo comentário, CC. :-)

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  2. Sentimentos que se calhar já todos sentimos por alguém...que não nos conhecia (ou conhece).
    .
    Um domingo feliz

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    1. E que bom, uma vez que são sentimentos no espectro do positivo!
      Um bom dia, Ricardo.

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