- Às vezes não concordo nada com o pai. Ele fala, fala e tem aquela maneira de falar, parece que sabe tudo. E eu às vezes não concordo nada com ele.
Muzi, a defensora incondicional de seu pai mesmo quando não é preciso, avança.
- Ó Saminhas, qual é o problema da maneira do pai falar? Ele fala bem, sabe muita coisa...
- Não há problema nenhum, Muzi, eu é que não concordo, mesmo quando ele parece que sabe tudo...
- Mas ele sabe mesmo, sabe muitas coisas... o pai...
Saminhas torna, interrompe a irmã.
- Olha e contigo também não concordo sempre, ouviste? Não é só com o pai.
Esta é a parte em que, entre uma colher de sopa e outra, eu levanto os olhos na direção de Saminhas e não terei segurado um sinal esperançoso e mudo (e estúpido, evidentemente) de ouvir que é com sua mãe, aqui presente, esta que produziu uma bela sopa (hoje ainda não sujeita a críticas), que é praticamente maravilhosa, a mãe, e outros adjetivos já verbalizados a esta mesa, um doce a minha filha, aliás as duas, é com sua mãe, pensava eu então, e agora dizia, que a caçula concorda sempre. O meu sinal esperançoso e mudo (e estúpido) é decerto também interrogativo, ora vejamos.
- E contigo também não, mãe, às vezes não concordo contigo.
Toma que já almoçaste e daqui a pouco também já jantaste, torno a deitar os olhos ao prato, ah não?..., todas tornamos, mais um momento de silêncio, até que o assunto é definitivamente arrumado:
- Só comigo é que eu concordo sempre.
Hahahahahahahahah. Pois claro! Eu (agora a desproposito) era capaz de te dizer isto: mãe não concordo com a sopa.
ResponderEliminarGosto das tuas gargalhadas, Uva. E das tuas "porras" também.
Eliminar(E felizmente as minhas doces filhas ainda não se lembraram de não concordar com a sopa...)
E a mãe(como todas as mães) lá teve de engolir essa breve desilusão da falta de acordo numa colher de sopa... :)
ResponderEliminarFoi uma muito breve desilusão, gosto que as minhas filhas pensem pelas próprias cabeças.:-)
Eliminarahahahhahaha
ResponderEliminarUma delícia, Susana, boa gargalhada que dei à custa dessa conclusão da tua filha.
Ava, esse teu chapéu fica-te a matar :-)
EliminarTambém eu me ri com a conclusão da minha filha.
eheheh de uma forma geral, acho que os filhos nunca concordam com os pais. Uns doces estes filhos :))
ResponderEliminarE é saltar que assim seja, GM. :-)
EliminarUns verdadeiros doces, os filhos.
Pelo menos concorda com ela que é mais do que eu faço comigo!
ResponderEliminarBeijos, Susana :)
E eu comigo, Maria.
EliminarBeijos de volta. :-)
Ah, que ternura de conclusão! Pensamentos à solta :)
ResponderEliminarQue rica filha, tem a quem sair :)
Um beijinho, querida Susana
Querida Miss Smile, obrigada.
EliminarÉ uma rica filha, pois é.
Outro beijinho. :-)
Querida Susana Rodrigues,
ResponderEliminarQue tal apresentar a sua filha a Lucy van Pelt “Se todos concordarem comigo, todos estarão certos”?
Isto é que é "ter coisas em comum".
Beijos,
Outro Ente.
Querido Outro Ente, tive de ir ver quem era a Lucy van Pelt... (eu só a conhecia por Lucy). :-) Personagens como ela são maravilhosos, obrigada por a ter ido buscar.
EliminarE o bem que sabe quando temos muita "coisa em comum" connosco mesmos? :-)
Beijos, Outro Ente.
:-)(largo) Por hoje, ficamos assim.
ResponderEliminarE fica também um abraço, sim, daqueles que temos reservados para quem gostamos.
Cláudia, querida Cláudia, será que este é o blogue no qual se pode encontrar o teu comentário mais pequeno?! :-)
EliminarE ainda assim tão grande, como os outros com que nos presenteias.
Retribuo o abraço, apertado.
Ah! Será, Susana? Há fortes probabilidades de, pode dizer-se que acabo de bater um recorde...;-)
Eliminar(obrigada :-))
É uma bela forma de mandar todos "à fava", hahaha. Respeitosamente, claro.
ResponderEliminarE com arte. :-)
EliminarOlá, Diana, bem vinda!
Concordo com a Saminhas....
ResponderEliminarConcordo em concordar comigo :)
Beijinhos Susaninha
É tão bom quando "auto-concordamos", dá cá um jeito! :-)
EliminarBeijinhos, querida Mafy.