Julga que, por
emitir opinião sobre tudo e todos, é maior. Julga que, por emitir
essa opinião aos gritos até que outros se encolham, é enorme. Julga que, por se recusar fazer o que não
lhe agrada zombando da inutilidade que lhe inventa, é
indispensável. Julga que mostrar-se em permanência zangado com o mundo, o reveste de inegável importância. Que, sem ele, a vida para. Aliás, que é por aquilo que (des)faz e diz, perdão, grita, que o sol continua a nascer. Unta-se, cheio de si, de uma razão balofa que reivindica sua e classifica de superior.
É patético.
É patético.
Mas são esses que, olhando-se para eles, toda a linguagem gestual denota medo (os que agridem indiscriminadamente como defesa do seu pequeno mundo, como bichos acossados.) Tantas vezes apetece perguntar: «Mas o que é que o aterroriza tanto? Terrível, deve ser terrível viver em tal pânico.»
ResponderEliminarPateticamente fracos.
Uma boa tarde, cara Susana.
Exatamente. Precisamente. Dá até, nos dias bons, dó.
EliminarAcho que é a própria fraqueza que tanto aterroriza.
Uma boa tarde, caríssimo xilre :-)
E uma boa noite também, já agora.
Eliminar:-)
Gritam para se fazerem maiores do que o medo que sentem. São patéticos e fracos, como diz o Xilre.
ResponderEliminarUm grande beijinho, querida Susaninha
Mas o que mais me surpreende é constatar que há quem acredite no espalhafato como se a gritaria fosse certificado de garantia.
EliminarOutro beijinho e um abraço apertado, querida Miss Smile.
E eu que julgava que eles costumavam bater com um martelo... ou já não?
ResponderEliminarSusana, já me ri do juiz, pronto. :)
Este é de uma versão muito desatualizada, não trazia martelo de origem, em vez disso traz uma dose industrial de imbecilidade.
EliminarO que vale é que já há poucos.
:-)
Susana, fiquei na dúvida se te referes a quem exerce a profissão de juiz ou a quem emite juízos de valor, julga, sem ter tal profissão.
ResponderEliminarDe qualquer modo, esse dado é pouco relevante para o que vou dizer.
Essas pessoas só procedem dessa forma e continuam a ter crédito porque se permite a arrogância, a intimidação, a violência, o achincalhar... E permite-se porque é mais cómodo, porque não se quer pagar o preço, porque é mais simpático (imagine-se só)... Sol na eira e chuva no nabal não é possível.
Sim, paga-se um preço alto por estar nas margens e assumir-se isso no dia-a-dia.
Mesmo nas situações em que a relação é com superiores hierárquicos não permito que me tratem assim. Para já, quando farejo (sim, os malucos farejam) sobranceria e estridência tenho um mecanismo de desligar. De modo que, quando é necessária a minha resposta ou intervenção, terão de repetir tudo em tom e postura educados, pois, de facto não consigo ouvir. Quando falo e estão a olhar para outros lados ou a mexer em telelés ou o que quer que seja, calo-me logo. Se dizem, "mas estou a ouvir" e continuam na mesma, é caso perdido porque volto a calar-me.
Já agora, até porque não sei se te referiste a um juiz de profissão, posso dizer que num julgamento ocorrido há uns anos, na ocasião em que fui interrogada pelo colectivo de juízes, disse a um dos senhores que não podia falar comigo daquela forma. Acalmou.
É isto.
Ou queremos mudar e fazemos algo, nem que o nosso contributo pareça uma migalha, ou acomodamo-nos, vegetamos.
Beijos
E como de certeza sabes, a maioria das pessoas acomodam-se, vegetam. Creio que por terem medo das consequências. Não me refiro a um juiz de profissão, refiro-me a um imbecil que se julga numa fasquia muito acima do que é e julga os outros a torto e a direito e normalmente aos gritos.
EliminarAs pessoas não o aceitam verdadeiramente, mas ninguém se insurge, ele tem as costas quentes e quem tentou insurgir-se teve de se calar.
Isabel, há lugares podres.
Mas sobretudo fico contente e a sorrir por todo o lado de saber que tu ages assim como descreveste. :-)
Beijos de volta.
São patéticos e conseguem estragar-nos os dias. Pelo menos, certos dias. :)
ResponderEliminarAté por vezes estragam vidas a algumas pessoas.
EliminarUm beijo para cada dia teu que fique estragado, querida luisa.
O uso de decibéis superlativos, por cérebros balofos com espaços preenchidos de inutilidade é uma prática comum, aceite, e com tendência a fazer escola.
ResponderEliminarBoa noite, Susana.
Um beijinho,
Mia
Que belíssima e tão acertada declaração a tua!
EliminarA parte de "com tendência a fazer escola" é a que acho que devemos mesmo combater. Cérebros balofos, como bem dizes, de egos gigantescos, grotescos. E pífios.
Um dia bom para ti, Mia, e outro beijinho.
A ignorância não é contagiosa, mas os ignorantes são uma praga.
ResponderEliminarBeijinho, Suzaninha
Querida M D, que bom vê-la. :-)
EliminarFelizmente não é contagiosa. Ah, mas por vezes, devido aos decibéis superlativos que a Mia referiu, há quem se engane, há há.
Beijinho, M D. :-)