Na semana passada fui passar dois dias inteiros e presenciais ao querido cliente Azul e aconteceu uma coisa. Por forma a evitar passar o almoço do segundo dia aos gritos com o simpático representante do cliente Azul como aconteceu no do primeiro dia devido ao acrílico fortíssimo à prova de vírus e outros fluidos assustadores que se interpunha à mesa no espaço interior da cantina, propus um desvio para a espécie de esplanada que ali está e que dá para um cruzamento da avenida não sei quê com outra qualquer, para a conversa fluir mais fácil e nos deixarmos, portanto, de gritarias. Entre a espécie de esplanada e o cruzamento referido há um descampadozinho bastante jeitoso para servir de morada a seres vivos do grupo das plantas e dos insetos. Mas não só. Também, descobri, o descampado serve de casa a seres vivos do grupo dos felinos de menor porte. Já se está mesmo a ver do que estamos a falar, tenho a impressão. Eu claro que estava apenas interessada no almoço em tranquilidade, sopa de legumes, um prato de pastéis de bacalhau com arroz de feijão e salada de tomate, e não tenho culpa nenhuma que um exemplar dos tais felinos de menor porte tenha vindo do seu descampadozinho para a espécie de esplanada fazer um ruído adorável ao pé de mim. A sua boquinha ainda jovem aberta na minha direção não ajudou à concentração no prato, especialmente porque incentivava com veemência (e o tal ruído adorável) que o meu alimento fosse para ela divergido. Foi difícil, claro que foi, mas portei-me lindamente e comi eu tudo.
Porém, uma
vez que, após sondagem dedicada, apurei que o animal referido não tem dono e vive para ali no descampado entre a avenida não sei quê e outra qualquer ao deus dará, coitadinho, estou a ponderar desviar-lhe o destino e oferecer-lhe um lar capaz de lhe suprir a necessidade alimentar, até porque, já agora, aqui a felina residente, digamos, está um
bocado mimada não sei porquê. Ora isto parece-me ser uma excelente desculpa.
Ai, ai...isso parece ser como as tatuagens, começa com uma, depois vem outra...e depois já não há pele à mostra...estou a ver criar-se ai uma "gataria" danada...e alimentá-los a pasteis de bacalhau não vai sair barato:)
ResponderEliminar~CC~
Pois não, eu sei... Mas com o dinheiro que poupo em tatuagens acho que é capaz de dar, pensando bem.
Eliminar:-)
Olá
ResponderEliminarÉ sempre uma boa ideia arranjar mais um gato.
Mas tratando-se de um gato de rua convém assegurar-se bem que o gato não tem nenhuma doença que possa ser grave para a Miss Marble.
Infelizmente os gatos de rua são muita vezes portadores de doenças graves.
Mas, desejo sinceramente que não seja o caso.
Sim, a maioria das pessoas qu econheço que têm gatos, não têm 1 t~em 2. E também eu sinto essa "necessidade", aham. :-)
EliminarObrigada por avisar, ana, vou ter muito cuidado se recolher aquele gatinho. De qualquer forma o primeiro passo é levá-lo ao veterinário, claro!
Beijinhos.
Olá
EliminarTambém eu tenho dois gatos. O mais velho com 15 anos e que foi há 10 dias operado a um tumor (fibro sarcoma). O veterinário consola-me dizendo que quando um gato tem um tumor destes, ainda que seja maligno, ele fica "feliz" porque, segundo ele, será dos mais controláveis.Mas eu não me sinto nada feliz....
Espero que o seu gato esteja melhor, ana. E que ainda viva uns anos feliz e saudável na sua companhia.
EliminarEles realmente fazem parte da família, acho até que é uma forma de amor o que sentimos por eles.
Um beijinho e boa semana.