Não sei se é de agora ou se o céu tem este costume. O de se espelhar na janela do barco e na superfície da água ao mesmo tempo. Sem se enganar.
Não pude decidir para qual olhar. E antes que cegasse com a beleza deste quadro, fotografei.
O barco continuou a deslizar, sem fazer barulho. Se calhar já conhece estas proezas do céu.
Acho que os pássaros também. Passantes, diziam, a rir, que eu não sou de cá.
Hoje, a esta hora, ainda o Sol vai a meio do
seu caminho e a minha lente já está preparada.
A ver se o céu se atreve outra vez.
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